quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Memórias

Como costumo dizer.. O comum não me atrai.
E fazendo jus a esse comentário, serei bem incomum hoje.
Incomum ao enfatizar as "memórias", posto ser algo literalmente esquecido em nossas mentes ocupadas.
Mas... será que o passado, ao ficar para trás, deve ser esquecido como insistem alguns?
Noto que algumas pessoas têm verdadeira aversão ao passado... e sempre deixam claro importarem-se tão somente com o presente.
Que importância você dá às suas memórias? Já parou para "buscar" alguma memória, visualizá-la?

O primeiro dia em que andou de bicicleta.
Uma viagem para algum lugar agradável com alguém que gostava.
O primeiro dia na faculdade.
Férias de determinado ano.
Primeira vez apaixonado.
Uma festa com amigos, em especial.
Sua formatura.
Uma conversa com seu avô.
Uma tarde de primavera no parque.
Certa ocasião, com amigos de infância.
A última vez que viu um desses amigos.
O sorriso de alguém que já se foi.
A última brincadeira da sua infância.
O dia em que conheceu a pessoa amada.
O que pensou dessa pessoa neste mesmo dia.
A primeira palavra do seu filho.
Um perfume, uma música que te leva a outro lugar, a outra época.

As memórias se criam o tempo todo. Nesse segundo.
Então, já é passado.
Seu dono lhes atribui o devido valor, e estas lhe formam a experiência.

Comparo ao tempo musical. Quanto mais belos os registros neste tempo, mais bela a melodia ao final.


Por Liana

"É sempre melhor comprovar as coisas pela experiência do que apenas saber. E valorizando cada uma dessas experiências. Porque se se depende da suposição ou de conjecturas, nunca se fica educado. Há coisas que não podemos descobrir mas nunca perceberemos se são desse tipo se não experimentarmos, vivermos, lembrarmos. Pois é, temos de ser pacientes e perseverar na experiência até compreendermos que não podemos compreender. E é maravilhoso quando assim é, torna o mundo tão interessante. Se não houvesse nada para descobrir seria uma chatice. Só mesmo o tentar descobrir e não conseguir é tão interessante como o tentar descobrir e consegui-lo, se calhar até mais, não sei..."
Mark Twain

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Então, começam-se os rituais de final de ano.
E são de tipos diversos.
Com aqueles queridos colegas, a proximidade dos exames finais desencadeiam uma série de rituais. Dos mais peculiares, dos mais estranhos. Incluem-se crises de ansiedade (e surtos psicóticos nos mais frágeis).
Contrapartida, com aquela doce guria, os rituais de beleza, tudo em prol do verão, parecem não ter fim. Todo esforço é passível de recompensa. Quem dirá, então, tantos ao mesmo tempo. Mesmo que em esferas diferentes.
As situações se compensam... Mas notem: Ocorre que, muito frequentemente, para se chegar à situação boa, é necessário passar pela ruim primeiro. A tendência é que isso comece na infância - a sobremesa sempre vem depois.

Enfim..
Há males que vêm para o bem. Mas a maioria vem para o mal mesmo.

(Em homenagem ao Tom, querido, que gostou desse lapso de falta de sorte).
;)