quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Até que enfim! Era hora.
Eis que desengavetam alguns projetos antigos. Bem projetados, mas difíceis de serem efetivamente iniciados em prática.
Finalmente começam a acontecer. Analiso nostalgicamente como o tempo é um fator interessante em nossas vidas.
Posso observá-lo de diversos modos. Observá-lo como um vilão se assim desejar. Ou posso observá-lo como meu principal aliado. Só falta tempo a quem não sabe aproveitá-lo. Não seria uma grande verdade?
Pode-se, inclusive, tentar o limite. No limite da paciência. No limite da resistência. No limite do que pensamos ser nossos limites.
Esse jogo costuma ser bem interessante. Simplesmente esquecer de suas necessidades mais vitais (em regra, comer e dormir são as primeiras a serem esquecidas) e buscar seu trilho com afinco. Então, alguém diria que é “loucura” buscar algum “sucesso” dessa forma. Como se "ser normal” fosse alguma grande vantagem.

Nada vejo de interessante no comum. O comum é o que todos são. Não há nada mais frustrante do que ser comum.
Ser simples, sim, mas ser comum.. não. E o que mais consigo perceber é que estou cercada de pessoas comuns. Isso não é ruim, mas também não é interessante. Sonhos comuns, desejos comuns, vidas comuns, amigos comuns, relacionamentos comuns, gostos comuns, noites de sábado comuns. Isso é quase tão emocionante como a vida de uma calopsita em uma gaiola, experimentando um ciclo de atividades frustrantes (tais como mastigar alpiste) e esperar a morte chegar. Estranhamente algumas pessoas fazem o mesmo com suas vidas. Vivem também em um ciclo "comum", comodamente esperando a morte chegar. Não tenho uma convicção apenas sobre o mérito, mas uma delas, é que definitivamente isso não é interessante.
Pois, viver de forma incomum seria justamente, o antônimo. Livre. Esquecer o medo de errar. Não ser igual a todos os outros. Trilhar seu próprio caminho. Não apenas desejar agradar a alguém, de forma a não realizar suas próprias vontades (Nota: “Não conheço o segredo do sucesso, mas do fracasso sim. É querer agradar a todos”. - Kennedy). Rumar sentido a felicidade, mas nunca esquecer de carregá-la permanentemente com você nessa viagem. E necessariamente, se comparei a um pássaro, "voar" cada vez mais alto. Isso pode parecer "comum", se vocês pensarem bem. Mas a maioria das pessoas apenas fala à respeito disso, e esquece que tal frase, que soa tão bela, deveria ser buscada na prática.
“Com isso finalmente ela enxerga que não é necessário abrir mão do que verdadeiramente é, em busca do que almeja”. Então voltamos a pauta da gestão do tempo.
Sucesso é apenas consequência. Quase como saudade.
Saudade é um risco para quem ama. Por vezes, consequência da perda. Mas saudade não quer dizer que se está longe. Apenas que se esteve perto um dia.

Sucesso, tempo, liberdade, saudade. Tão subjetivos como esses lapsos de pensamento.

2 comentários:

Anônimo disse...

Você sempre me deixa pensativo com suas bem colocadas palavras. Mas tb fico zen o dia todo. Mulher especial. Beijos linda!

Anônimo disse...

Li, vc é a MULHER!
Tudo que vc é, e o que escreve... show...

Bjoo